Quem é Pablo R. De Lima?
escritor de romances introspectivos e emocionais. Nascido no Rio de Janeiro e residente em Zurique, encontrou na escrita uma forma de transformar silêncios em histórias que atravessam gerações.
As Cartas de Paraty é sua estreia no universo literário, tocando temas como amor resiliente, amadurecimento e recomeços verdadeiros.
Minha história
Algumas histórias começam no papel.
A minha começou no silêncio.
Sou Pablo R. De Lima, nascido no Rio de Janeiro, moldado entre maresia, calçadas de pedra portuguesa e sonhos que pareciam grandes demais para caber em uma cidade só. Ainda jovem, a vida me levou para longe — para Zurique, na Suíça — onde o frio nas ruas contrastava com as tempestades silenciosas que eu carregava por dentro.
Escrevo porque nem todo amor consegue ser explicado em voz alta.
Escrevo porque certos sentimentos pedem mais do que palavras: pedem páginas.
Minha trajetória como escritor nasceu de reencontros.
De cicatrizes que o tempo não apagou.
De amores que sobreviveram ao esquecimento e de promessas que resistiram ao passar das estações.
As Cartas de Paraty é um romance epistolar que costura silêncios, afetos e reencontros improváveis à beira-mar.
Entre cartas esquecidas, redes estendidas e palavras que não foram ditas, Helena e Caio descobrem que, às vezes, o amor se escreve nas entrelinhas — e que algumas ausências também sabem voltar.
Não escrevo para contar finais felizes perfeitos — mas para revelar que, às vezes, os finais mais bonitos são aqueles que acontecem depois que tudo parecia ter acabado.
Através das minhas palavras, convido você a revisitar suas próprias cicatrizes, seus próprios recomeços.
Porque, no fundo, todos carregamos amores que nunca disseram adeus.
Vida pessoal
Nasci em 1987, no Rio de Janeiro — terra onde o mar parece conversar com a alma, onde cada esquina tem cheiro de história e saudade.
Aos 10 anos, a vida me levou para Zurique, na Suíça. Um contraste tão grande quanto o frio que toca a pele e a saudade que toca o peito.
Divido minha vida entre esses dois mundos:
o calor que formou minhas raízes e o inverno que lapidou minhas cicatrizes.
Hoje, compartilho a vida com Thaiana — mulher que foi presença marcante no começo de tudo, ausência que ensinou e, depois de anos, o reencontro mais improvável e necessário.
Entre nós, há um fio invisível que atravessa o tempo, o silêncio e as escolhas, costurando memórias com o cuidado de quem sabe: certas histórias não terminam — apenas aguardam o momento certo para continuar.
Sou apaixonado por viagens que não precisam de passaporte — aquelas que a literatura oferece.
Acredito que os silêncios dizem mais do que as palavras.
E que algumas dores — se bem cuidadas — podem florescer em algo bonito.
Quando não estou escrevendo, gosto de capturar momentos simples:
uma caminhada sem pressa, um café compartilhado em silêncio.
Entre as linhas que escrevo e a vida que vivo, existe uma certeza:
Algumas histórias não nascem para terminar.
Elas nascem para transformar.